Movimentação de materiais: boas práticas e tecnologias para máxima eficiência

A movimentação de materiais é um dos pilares mais importantes do sucesso da logística interna em centros de distribuição, galpões e armazéns.

Diante disso, é preciso ter atenção aos pequenos gargalos ou falhas que podem surgir:

  • Deslocamentos desnecessários;
  • Armazenagem inadequada;
  • Uso incorreto de estruturas e equipamentos.

Quando mal gerenciados, podem comprometer a produtividade, elevar os custos operacionais e colocar em risco a integridade dos produtos e dos colaboradores.

Com base nesses pontos, este artigo apresenta um panorama técnico e atualizado sobre boas práticas para otimizar a movimentação de materiais.

Nele, vamos explorar estratégias e tecnologias que revolucionam a logística interna e elevam a eficiência operacional. Boa leitura!

 

Os pilares da movimentação de materiais

A eficiência da operação é um dos principais diferenciais competitivos da logística moderna.

Segundo o livro Logística Industrial Integrada, de Bruno Paoleschi, esse é o setor que mantém a fábrica operando sem interrupções, com o contínuo e incessante trabalho de movimentação e abastecimento dos insumos, embalagens, componentes e produtos.

Isto é, garantir que os materiais circulem de forma ágil, segura e ordenada impacta diretamente nos prazos de entrega, custos com a armazenagem e satisfação dos clientes.

E, para alcançar esse nível de excelência, é fundamental conduzir a atividade com base em pilares sólidos que sustentam o desempenho. São eles:

Fluxos Inteligentes

Mapear e otimizar os fluxos internos é uma forma de reduzir perdas de tempo, eliminar rotas ineficientes e evitar gargalos.

O uso de ferramentas de mapeamento de fluxo de valor (VSM) é interessante. Ela permite visualizar a jornada dos materiais e redesenhar percursos diretos e lógicos.

Um fluxo bem estruturado contribui para:

  • Entregas rápidas;
  • Menor risco de acidentes;
  • Aproveitamento ideal da mão de obra e da estrutura.

Layout funcional

O layout é decisivo para a agilidade. Um bom projeto deve minimizar deslocamentos, facilitar o acesso aos produtos de maior giro e criar zonas bem definidas de recebimento, armazenagem, picking e expedição.

Corredores amplos, sinalização visível e rotas desobstruídas devem ser considerados, ao favorecerem o desempenho logístico, reduzirem retrabalhos e contribuírem para a segurança da equipe.

Sistemas de armazenagem compatíveis

A escolha deve considerar o tipo, volume e rotatividade dos produtos. Estantes porta-paletes, drive-in ou push-back são ótimos exemplos, ao se adaptarem a diferentes operações.

Além disso, a compatibilidade entre empilhadeiras, transpaletes, AGVs e as estruturas de armazenagem deve ser considerada, por evita avarias, melhorar o aproveitamento do espaço e garantir fluidez nos processos.

Sinalização clara e treinamento constante

Todos os ambientes logísticos precisam ter sinalização clara para definir rotas, zonas de risco, áreas de carga e descarga conforme a NBR 7195:2018.

Mas, tão relevante quanto um requisito normativo, a qualidade da sinalização contribui para a organização e segurança da operação.

Aliada a treinamentos contínuos e práticos da mão de obra, essa relação garante que a equipe compreenda e aplique os procedimentos de forma padronizada e segura.

Ergonomia e Segurança

A movimentação de materiais exige esforço físico constante. Logo, equipamentos inadequados, posturas erradas e ambientes improvisados geram riscos ergonômicos e acidentes de trabalho.

Por isso, investir em ergonomia, conforme o que propõe a NR-17, reduz afastamentos, melhora a saúde dos colaboradores e aumenta a produtividade do time e das estruturas.

Mas você deve estar se perguntando: como alcançar esses benefícios e ter melhores resultados? As respostas passam pela tecnologia. Veja detalhes a seguir.

 

A tecnologia como catalisador da eficiência operacional

catalisador da eficiencia operacional

  • A tecnologia tem se mostrado um divisor de águas na logística moderna. Segundo artigo da Infomoney, ela é essencial para resolver três grandes gargalos:
  • Reduzir custos;
  • Melhorar os níveis de serviço;
  • Tornar as operações mais sustentáveis.

O uso de sistemas inteligentes de controle, rastreamento e automação permitem solucionar esses desafios e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência.

Acompanhe abaixo as principais inovações aplicadas à movimentação de materiais em galpões, centros logísticos e armazéns.

Sistemas de gestão de armazém (WMS)

O WMS é a espinha dorsal da logística interna digitalizada. Cabe a ele gerenciar o estoque e orientar o recebimento, a separação e a expedição de forma automatizada.

Com esse sistema, a roteirização de tarefas se torna mais inteligente, reduzindo deslocamentos e otimizando o uso do espaço.

A rastreabilidade e a acurácia dos inventários também são ampliados, promovendo maior controle e eficiência operacional.

Veja também: Como escolher o melhor sistema WMS para a sua indústria?

 

Identificação por Radiofrequência (RFID)

A tecnologia RFID permite a leitura automática de produtos e embalagens via radiofrequência, sem a necessidade de contato visual direto.

Essa solução acelera processos de:

  • Conferência de estoque;
  • Controle de entrada e saída;
  • Localização de itens em tempo real.

Também auxilia na redução de erros, melhorando a produtividade e oferecendo informações valiosas para tomada de decisão.

Esteiras automatizadas

Ideal para grandes volumes e ritmo acelerado, as esteiras automatizadas promovem o transporte contínuo de produtos entre áreas distintas.

O uso delas permite:

  • Padronizar o fluxo;
  • Reduzir o manuseio manual; e
  • Aumentar a velocidade de picking e expedição.

Quando bem integradas ao layout e ao WMS, tornam-se um dos elementos-chave da automação interna.

Veículos Guiados Automaticamente (AGVs)

Os AGVs são veículos autônomos que se deslocam por rotas programadas no armazém, transportando materiais sem intervenção humana.

Com alta precisão, reduzem riscos de acidentes e otimizam o uso da mão de obra, que pode ser redirecionada para atividades mais estratégicas.

Sensores IoT (Internet das Coisas)

As tecnologias de IoT monitoram variáveis como temperatura, umidade, vibração, localização e status dos equipamentos, permitindo:

  • Ajustes imediatos;
  • Manutenção preditiva;
  • Decisões assertivas para garantir um melhor ambiente logístico.

 

Sinergia tecnológica garante excelentes resultados

O grande diferencial dessas ferramentas tecnológicas está na capacidade de integração que elas proporcionam. A combinação de WMS, RFID, automação física e sensores IoT cria uma operação inteligente, ágil, segura e com alto grau de previsibilidade.

No entanto, a melhor sinergia ocorrerá somente quando há o investimento em estruturas de armazenagem compatíveis e bem projetadas.

Sistemas inadequados ou obsoletos podem limitar o uso de recursos tecnológicos, criar gargalos e comprometer a fluidez da movimentação.

Já estruturas otimizadas, como porta-paletes, flow racks e soluções automatizadas, trabalham em harmonia com os equipamentos e softwares, potencializando resultados.

Essa integração é o que garante alta conexão e alta performance.

Antes de investir mais em automação ou novos processos, que tal avaliar se a base da sua atividade? Será que o sistema de armazenagem está à altura do seu desempenho logístico?

A Agra te ajuda a descobrir. Acesse agora o checklist exclusivo e veja se a sua estrutura física está preparada para sustentar uma movimentação de materiais eficiente e competitiva.

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