Capacidade produtiva: o que é, cálculo, tipos e métricas

Em qualquer segmento, muito se fala sobre alcançar novas demandas para expandir os negócios. Porém, já imaginou perder uma venda por não conseguir atender esses pedidos?

A capacidade produtiva tem a ver com esse fundamento, garantindo que a sua empresa esteja sempre preparada para aproveitar as oportunidades do mercado.

Se você nunca pensou no quanto as suas equipes conseguem entregar em uma hora, um dia, uma semana ou no mês, chegou o momento de aprender a fazer essa conta!

Afinal, essa avaliação é fundamental em vários momentos, por exemplo, na hora de alavancar em novos mercados e, até mesmo, na tentativa de controlar melhor a produção. 

Nos próximos tópicos, entenda tudo sobre o conceito, como calcular e quais métricas usar, de modo a estar apto às novas demandas sempre que surgirem!

O que é capacidade produtiva?

O que é capacidade produtiva?

A capacidade produtiva é uma competência relacionada à demanda do mercado.

Diz o quanto a empresa está apta a atender os pedidos, principalmente, com relação à produção, armazenagem e distribuição das mercadorias. 

É uma representação do limite produtivo máximo que pode alcançar em um período, conforme os recursos e objetivos disponíveis naquele momento. 

Mas, lembre-se que ela não é estática e varia a partir de fatores:

  • Máquinas e equipamentos;
  • Mão de obra especializada;
  • Matéria-prima disponível;
  • Eficiência dos processos;
  • Disponibilidade dos recursos;
  • Demanda do mercado.

Então, a capacidade produtiva auxilia no planejamento da produção, definição de metas, alocação de recursos, monitoramento de desempenho e, claro, tomadas de decisões!

Por exemplo, imagine que a empresa esteja produzindo menos do que a sua capacidade total de produção permita. 

O que isso pode indicar? E se a ideia for aumentar a produção? Veja exemplos disso.

Quando a demanda é menor do que a capacidade pode haver entraves como;

  • Problemas técnicos (equipamentos, manutenção, erros no processo);
  • Falta matéria-prima, com estoques insuficientes e atrasando entregas;
  • Falta mão de obra, qualificação técnica ou absenteísmo.

Ao mesmo tempo, pense naquela ideia de expandir mercado e alcançar novas demandas. Então, a pergunta passa a ser: o que fazer para aumentar a capacidade produtiva?

  • Comprando novos equipamentos;
  • Contratando novos funcionários;
  • Otimizando os processos operacionais;
  • Explorando os sistemas de armazenagem.

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Capacidade produtiva x volume de produção!

Vale a pena se atentar a essa diferença entre os termos que, geralmente, são tratados da mesma forma. Porém, o volume de produção é um tipo de capacidade produtiva. 

Entenda:

  • Capacidade produtiva é a quantidade que pode ser produzida em um período;
  • Volume de produção é o quanto a empresa realmente produz naquele tempo.

Este volume realista é conhecido, teoricamente, como capacidade realizada, sendo um dos tipos de capacidade produtiva que existem. Achou confuso?

Calma que logo a gente vai ter um tópico só para falar disso, acompanhe!

Como calcular a capacidade produtiva?

Na literatura, há várias maneiras de calcular a capacidade produtiva de uma empresa. 

A mais comum é aquela que divide a quantidade máxima de produtos que podem ser produzidos em um período pré-estabelecido pela quantidade de tempo para cada item.

Capacidade produtiva = quantidade de unidades produzidas / tempo de produção

Veja esse exemplo: uma máquina produz 10 peças por hora e trabalha 8 horas por dia. Logo, a sua capacidade máxima é de 80 peças por dia.

Simples, não é? Mas, aí entra um detalhe importante: nem sempre é possível atingir a capacidade máxima!

E são vários fatores que impactam nisso, tais quais:

Por isso, existem vários tipos de capacidades produtivas, de modo que cada um tem suas “condições” comparando com a capacidade máxima. Veja as diferenças no tópico adiante.

Quais são os tipos de capacidades de produção?

A capacidade produtiva pode ser classificada em vários tipos, dependendo das particularidades e aplicações nas empresas.

Cada um deles tem características relevantes em planejamentos mais eficientes, tanto pensando nas produções atuais quanto no atendimento das novas demandas.

  • Capacidade instalada: capacidade máxima de produção com todos os recursos;
  • Capacidade disponível: capacidade instalada menos as paradas programadas;
  • Capacidade efetiva: capacidade realmente usada, com perdas e ineficiências;
  • Capacidade realizada: quantidade de produtos produzidos no período.

Mas, por que é interessante conhecer essas variações? Pela importância que têm, principalmente, na hora de embasar decisões baseada em dados (data driven).

Veja exemplos:

  • A capacidade instalada é ponto de referência para avaliar o potencial produtivo;
  • A capacidade disponível indica a produção, a partir das restrições;
  • A capacidade efetiva revela a eficiência dos processos e da área;
  • A capacidade realizada mostra o resultado-final.

Em todos os casos, é possível usar metas realistas na alocação dos recursos de forma eficiente e, da mesma forma, permite identificar os gargalos de cada atividade.

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Como mensurar a capacidade produtiva?

Se você quer saber como identificar a capacidade produtiva de uma empresa, o ideal é fazer o uso dos KPIs (Indicadores de Desempenho).

Dependendo deles, é possível visualizar os benefícios ou pontos que precisam de ajustes na sua gestão, principalmente com relação à:

  • Produtividade dos times;
  • Eficiência dos processos;
  • Análise e validação dos custos;
  • Dimensionamento do estoque.

Para tanto, os indicadores de capacidade produtiva mais utilizados são:

  • Tempo de ciclo: tempo médio gasto na produção de uma unidade;
  • Taxa de uso de equipamentos: percentual de tempo que uma máquina opera;
  • Eficiência global do equipamento: disponibilidade e desempenho da máquina.

Esses dados gerados nos ajudam a entender que esse conceito não diz respeito apenas ao monitoramento do estoque, mas se relaciona com questões estruturais e gerenciais.

Qual a importância da logística na capacidade produtiva?

Após essa leitura, é notável observar a importância da logística na capacidade produtiva, justamente pelo fato que pode otimizar tal competência.

Ou seja, com um fluxo de materiais mais eficiente, da entrada da matéria-prima a entrega do produto pronto, as chances de melhorar os KPIs dos processos aumentam. 

Aliás, uma logística eficiente vai melhorar a capacidade produtiva em vários pontos:

  • Reduz o lead time, acelerando o ciclo de produção;
  • Minimiza os desperdícios com perdas, danos ou extravios;
  • Otimiza o espaço de armazenamento de materiais;
  • Melhora a qualidade da distribuição e entrega;
  • Aumenta a flexibilidade de adaptação às mudanças.

Portanto, essa área garante que os recursos estejam no lugar certo, na hora certa e na quantidade correta, evitando interrupções e maximizando a eficiência da produção.

Os porta paletes no fluxo e disponibilidade de materiais

Os porta paletes são ótimos exemplos de equipamentos logísticos que comprovam essa relação com a capacidade produtiva.

Eles permitem a movimentação e a armazenagem de materiais em armazéns, fábricas, centros de distribuição e galpões. Com isso, contribuem a partir da:

  • Movimentação mais rápida de cargas;
  • Integração com sistemas e softwares (WMS);
  • Maximização do espaço disponível.

Ou seja, o porta paletes possibilita aumentar a área atual sem a necessidade de grandes mudanças estruturais, além de tornar as atividades mais seguras e precisas.

Essas vantagens fazem sentido na sua gestão?

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