Os tipos de armazenagem têm conceitos simples de serem compreendidos. No entanto, é preciso avaliá-los por completo pensando em escolher o melhor para a sua empresa.
Aliás, o motivo também é simples: a escolha será decisiva, a ponto de representar resultados como estoque otimizado, operação eficiente e estratégias mais assertivas.
A seguir, veja quais são os tipos de armazenagem e as diferenças entre eles.
Os princípios básicos para escolher os tipos de armazenagem
Do recebimento à expedição das mercadorias, o processo logístico é longo, passando por várias etapas. E entendê-lo importa na aplicação de um dos tipos de armazenagem.
Afinal, você sabe: armazenar é mais do que guardar produtos em um estoque. O departamento impacta diretamente em outras áreas e na produtividade da operação.
Sendo assim, os principais objetivos envolvem:
- Alocar produtos com cuidado para evitar danos e perdas;
- Atender a capacidade produtiva e dos clientes;
- Viabilizar a operação com a melhor eficiência.
Mas, para que tudo isso aconteça, é preciso ter uma armazenagem logística em sintonia, concorda? Sendo assim, considere que há 3 tipos mais comuns, da própria à terceirizada.
Só que antes de tomar essa decisão, seja ao iniciar uma nova estrutura ou alterar o projeto existente, o ideal é saber quais os princípios básicos, isto é, os pontos mais importantes.
De maneira geral, o desempenho do setor é impactado a partir desses itens:
- Planejamento;
- Operação;
- Processo;
- Integração;
- Espaço físico;
- Equipamentos;
- Automação;
- Segurança;
- Informações.
Ao ter esses princípios em vista, fica mais fácil optar por um dos tipos, concordando com as metas de curto, médio e longo prazo da sua empresa.
Quais os 3 tipos de armazenagem na logística?
Os tipos de armazenagem na logística, ou métodos de armazenamento, como também são conhecidos, indicam a estratégia para executar processos, como:
- Recebimento;
- Estocagem;
- Separação;
- Distribuição de produtos.
Isso significa que devem concordar com objetivo e valores do negócio, de modo que não exista a melhor solução para todos os casos. Mas, pode existir a melhor para a sua gestão!
Conforme a consultoria IMAM, a média da terceirização nas empresas é de 15%, “sendo que existem casos isolados de terceirização total das operações, bem como casos onde a operação é 100% própria”.
Se a armazenagem é o ato de alocar e movimentar mercadorias no estoque, será que é melhor ter uma solução própria, terceirizada ou contratada?
Para saber, precisamos entender o que é cada uma delas. É isso que faremos agora.
1 – Armazenagem própria
Nesta opção, a empresa é a responsável por todo o processo, sendo que os armazéns podem ficar alocados internamente ou fora da sede.
Um dos principais desafios é o de fazer a gestão de equipes maiores, com muitos colaboradores logísticos, envolvendo mão de obra, capacitações e custos.
Mas, a vantagem é que esse modelo permite mais flexibilidade, possibilitando decisões mais estratégicas, a partir das soluções incentivadas pela logística 4.0.
É um tipo de armazenagem muito comum nos segmentos de móveis, eletrônicos e automotivos, que precisam de acesso rápido aos produtos.
Se você tem um sistema próprio, vale a pena fazer um checklist para saber se ele está sendo eficiente para a sua operação:
2 – Armazenagem terceirizada
Na atualidade, a opção terceirizada tem sido a escolha mais comum pela praticidade que oferece, assim como na relação custo-benefício.
O mais comum é que sejam armazéns fora da sede da companhia. Também conforme o IMAM, já citado antes, 45% das empresas acreditam que a terceirização reduz custos.
Tanto é que no setor agrícola, segundo informações da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), “61% não tem infraestrutura de armazenagem na propriedade”.
O que muda é que a administração fica por conta da terceirizada, inclusive, os serviços operacionais, que englobam os colaboradores capacitados. E os sistemas usados.
Apesar de perder um pouco da flexibilidade, a empresa também tem a vantagem de contar com a especialização de quem presta o serviço, minimizando danos e perdas.
3 – Armazenagem contratada
A última opção entre os tipos de armazenagem é a contratada, que une ambas características citadas anteriormente.
Então, a empresa aluga um armazém e usufrui do espaço físico. Porém, ela é que fica responsável pelas operações e administração dos processos.
Esses armazéns podem ser internos ou em locais distintos, lembrando que os colaboradores e serviços são de responsabilidade da empresa.
Neste contexto se encaixa um subtipo, conhecido como armazenagem temporária. Acontece por períodos pré-determinados ou incertos, como durante uma obra pública.
Ou também em caso de negócios em fases de implantação e não possuem estoques definidos, de modo que a alternativa mista surge como solução temporária.
Escolhendo o melhor tipo de armazenagem na logística
Você viu um pouco da importância do assunto e os tipos de armazenagens que existem. Agora, é hora de avaliar qual é o melhor para o seu negócio. Como fazer isso?
É recomendado pensar nas características atuais da sua gestão, assim como nos tipos de produtos e objetivo desse processo logístico. Veja alguns exemplos fundamentais.
Mão de obra especializada
O primeiro ponto é observar a facilidade em encontrar ou capacitar a mão de obra com foco na logística interna da empresa.
Há desafios com contratos e treinamentos, mas também pode haver vantagens.
Custos para o negócio
Também é interessante avaliar os custos gerados ao negócio, mas não apenas o gasto, e sim o custo-benefício, validando o quanto aquele tipo tem oferecido de benefícios.
E saiba que não existe regra neste caso. Por isso, é importante fazer as contas e considerar a melhor alternativa para a sua empresa.
Espaço físico disponível
Pensando na montagem de um estoque, é preciso espaço físico, seja em forma de armazém, depósito, centro de distribuição ou qualquer outro que exista.
Portanto, considere o melhor layout a partir do volume e dimensão das mercadorias.
Estruturas de armazenagem
Além do espaço físico, também é preciso contar com as estruturas de armazenagem, que impactam diretamente na agilidade e otimização do estoque.
O uso de porta-paletes, drives, mezaninos e outras soluções devem ser estratégias.
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